BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Mais um processo contra o senador Magno Malta (PL) chegou a Brasília, onde ele já é réu em duas ações no STF ( Supremo Tribunal Federal).

A representação deste mês está em análise pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos (GCAA), da PGR, segundo informa a assessoria de imprensa da Procuradoria Geral da República.

Eleito por bolsonaristas do Espírito Sano, Malta que é baiano, deve passar o atual mandato respondendo aos diversos processos que correm na Justiça contra ele.

A acusação mais grave é a dar apoio aos atos golpistas de 8 de janeiro. Também é acusado de exibir vídeos do ex-presidente Bolsonaro pedindo voto para ele, durante a campanha de 2022.

Os vídeos foram exibidos durante cultos evangélicos, o que a lei proíbe. Em outro caso, durante campanha política, Malta acusou o ministro do STF, Luiz Barroso, de bater em mulher.

Malta exibiu vídeos de Bolsonaro durante cultos evangélicos

Agora o procurador da República no ES, Daniel Luz Martins de Carvalho, encaminhou para a PGR, em Brasília, pedido de apuração sobre o apoio e incentivo de Malta aos ataques à sede dos Três Poderes, em 8 de janeiro.

O procurador do ES Luiz Martins atendeu a pedido do advogado capixaba Eberson Bremenkamp Annecchini, contra Magno.

A tramitação começou logo após o Carnaval. Se for denunciado, o senador pode ser afastado do mandato pelo STF.