Siqueira preside o PSB. Casagrande é secretário geral

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Depois de encolher no Congresso neste ano, PSB e PDT, siglas aliadas ao presidente Lula (PT), iniciam nesta semana as articulações para a formação de uma federação, de olho nas eleições municipais de 2024 e na eleição de 2026.

O PSB se reunirá com sua executiva nacional nesta quinta-feira e apresentará formalmente a possibilidade de ingressar no PDT por pelo menos quatro anos.

Entre os pedetistas, o movimento tem recebido sinais positivos. Os dois partidos já acertaram a formação de uma bancada na Câmara, que somará 31 deputados -17 do PDT e 14 do PSB.

A federação teria sete senadores. Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o objetivo da reunião desta quinta-feira é “discutir hipóteses” para o futuro da sigla.

Na avaliação da cúpula pessebista, o fim das coligações proporcionais, que entraram em vigor no ano passado, e o avanço da cláusula de barreira obrigam a analisar caminhos para a sobrevivência de partidos de diversas vertentes.

No campo esquerdo, estavam duas federações no ano passado: PT, PCdoB e PV, de um lado, e PSOL e Rede, de outro.

“Os resultados mostraram que o isolamento não é a solução. PSB e PDT são dois partidos com o mesmo tamanho, e o equilíbrio é muito importante em uma federação” disse Siqueira.

Secretário Geral do PSB, o governador Renato Casagrande ainda não confirmou se vai participar da reunião de quinta. Já o prefeito Sérgio Vidigal, líder do PDT no ES, apoia a federação. (Com Agência Estado)

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