BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – As passagens aéreas no Brasil só vão ser reduzidas com concorrência, entrada de outras empresas no país. Sem isso nada muda. As passagens vão continuar caras.

Essa foi a conclusão da audiência pública realizada pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), que debateu com os senadores nesta terça-feira (23) alternativas para a redução do preço de passagens aéreas.

Principal convidado, o ministro do Turismo, Celso Sabino, estava pessimista. Ele pediu apoio para projetos que tramitam na Casa e que podem ampliar a concorrência no setor aéreo.

Sabino ressaltou que, para diminuir os preços das passagens, são necessárias medidas que incentivem o setor aéreo e tornem o ambiente mais atrativo.

Segundo o ministro, a atual política de preços das companhias aéreas beneficia quem compra passagens com antecedência e prejudica quem precisa comprar bilhetes na véspera dos voos, quando o preço aumenta significativamente.

De acordo com Sabino, a Amazônia Legal é uma das áreas com menor cobertura aérea no país. Por isso, ele defendeu um projeto do senador Alan Rick (União-AC) que permite que empresas áreas sul-americanas operem voos domésticos no país (PL 4.392/2023).

A proposta está em análise na Comissão de  Infraestrutura (CI) e recebeu voto favorável do relator Sérgio Petecão (PSD-AC).

Com Agência Senado

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