Privilegiada pela natureza e governada por políticos medíocres.

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Governada historicamente por políticos medíocres, Guarapari nunca foi levada a sério pelo mundo político capixaba.

Terra de ninguém, todo mundo tira voto na cidade, o que impede o município de ter representante local em postos de poder.

Na última eleição, por exemplo, para Câmara Federal, o segundo nome mais votado na cidade saúde foi de Gilvan da Federal (PL), então vereador em Vitória.

Natural do Maranhão, Gilvan nunca foi a cidade nem para tomar banho de praia.

Mas a cidade contaminada pelo bolsonarismo, votou em peso em Manato para governador, Magno para senador, e Bolsonaro para presidente.

PROVINCIA DO ATRASO

Um nome puro sangue da localidade, para a Câmara Federal, Gedson Merízio, foi o mais votado na cidade mas não conseguiu se eleger. Hoje é o primeiro suplente do Podemos, legenda esvaziada no ES.

Existe a possibilidade dele compor com o candidato do PP, Zé Preto, e sair como candidato a vice. Ele nega essa possibilidade.

Embora esteja distante apenas 50 kms da capital do ES, Guarapari é uma cidade do interior com 130 mil habitantes, e menos de 75 mil eleitores que preferem votar em forasteiros do que em nomes locais.

PRÉ CANDIDATOS A PREFEITOS

Deputado Estadual Zé Preto – Progressistas – Pode ter apoio do governador Casagrande

Gedson Merízio – Podemos – Ocupa cargo no governo Casagrande mas está num partido fraco.

Emanuel Vieira – União – candidato do atual prefeito. É seu secretário de Obras e tem a secretaria de Educação como candidata a vice.

Ted Conti – ex-deputado federal PSB. Teve um desempenho fraco na Câmara Federal e não se reelegeu.

Vereador Rodrigo Borges – MDB – ligado ao grupo do ex-prefeito Hugo Borges candidato de oposição ao prefeito local

Delegado Danilo Bahiense (PL) outro ilustre forasteiro.

Vereador Wendel Lima  – Apoiado pelo ex-deputado Erick Musso, lançou candidatura dia 15. É presidente da Câmara Municipal. 

PUTIN DE GUARAPARI

O atual prefeito Edson Magalhães está no poder há 16 anos. Assumiu como vice prefeito, após articular a cassação do prefeito Gotardo.

Nunca mais saiu do poder. Foi eleito deputado estadual, ficou apenas dois anos na ALES e voltou para o município, onde se encontra até hoje.

Não pode mais ser candidato a reeleição. Lançou casal se secretários e tem a máquina municipal na mão.