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BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO -Em 2020, o ex-senador Márcio Bittar apresentou um projeto de lei para vender os imóveis do Senado. Segundo ele, as despesas destes imóveis ”representa anualmente um gasto de cerca de R$ 3,3 milhões na manutenção de seus 72 apartamentos”.

E alertou que na Câmara dos Deputados o problema era o mesmo, desperdício de dinheiro público ” a Câmara gasta cerca de R$ 17,7 milhões por ano com a manutenção de seus 432 (quatrocentos e trinta e dois) imóveis funcionais”. Mas nada foi feito.

Em números totais, o Congresso Nacional gasta cerca de R$ 21 milhões (vinte e um milhões de reais) por ano para manter 504 (quinhentos e quatro) apartamentos funcionais.

Em 2021, o site Congresso em Foco publicou matéria informando que os atuais deputados (ex-senadores) como Aécio Neves (PSDB-MG), Gleise Hoffmann (PT-PR), José Medeiros (Podemos-GO) continuavam ocupando esses apartamentos. Assim como o ex-deputado Walter Alves (MDB-RN).

A mesma matéria dizia que alguns imóveis do Senado estavam cedidos a dez ministros do STJ, dois ministros do TCU e a um conselheiro do CNJ. Como se vê, moradia em Brasília não é problema.

(Texto Humberto Azevedo/ Edição M.Rosetti)

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