BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A própria Rita Lee escreveu em sua autobiografia sobre como seria a repercussão de sua morte. No capítulo, intitulado Profecia, a artista diz que será lembrada por não ser “um bom exemplo, mas gente boa”.

“Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída”, inicia o trecho.

Irreverente até na morte

“Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha negra’, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha do obituário de algumas revistas há de sair”, completa.

Quanto às redes sociais diz: “‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los”.

(Com Metrópoles)

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