O falso padre e o falso democrata

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A união é uma forma de garantir a sobrevivência porque as duas legendas não conseguiram superar a cláusula de barreira na eleição de 2 de outubro.

As executivas nacionais do PTB e do Patriota anunciaram, terça-feira (26/10), a fusão das duas legendas. De acordo com comunicado do PTB, o novo partido resultante dessa união se chamará Mais Brasil e terá o 25 como número de registro na Justiça Eleitoral.

Com a fusão, a nova legenda se habilita a receber recursos dos fundos eleitoral e partidário e garante acesso à propaganda obrigatória no rádio e na tevê. Nos estados, porém, confusão.

No ES por exemplo, o comando da nova sigla ficará com o deputado estadual Rafael Favatto (Patriotas), que acabou de concorrer a deputado federal e perdeu.

Outro derrotado – também concorreu a deputado federal e perdeu – subtenente Assis (foto), que ainda preside o PTB, não estaria aceitando a mudança de comando.

O PTB de padre Kelmon e Roberto Jeferson, (foto) que está preso, é um saco de gato de intrigas, enquanto o Patriotas é mais organizado.

Em 2018, o PTB elegeu apenas dez parlamentares. Neste ano, totalmente alinhada ao bolsonarismo, só conseguiu eleger o candidato Bebeto, no Rio de Janeiro, que não tem ligação com a cúpula do partido.

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Principais apostas da agremiação, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e a filha de Jefferson, Cristiane Brasil, fracassaram nas urnas. E ainda perdeu, no Senado, as duas cadeiras que tinha nesta legislatura, de Fernando Collor (AL) e Roberto Rocha (MA), que não conseguiram ser reeleitos.

(COM INFORMAÇÕES DO CB)

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