Proximidade com Lula tornou presidente do Senado adversário de Bolsonaro

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Com quase 50 dos 81 votos do senadores, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi reeleito hoje presidente da Casa por mais dois anos. Ele obteve 49 votos.

Senador do PSD de Minas Gerais, Pacheco não se curvou ao governo de Jair Bolsonaro, e ficou ao lado das instituições democráticas, principalmente durante os ataques de 8 de janeiro a sede dos Três Poderes.

Ex-ministro de Bolsonaro, Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, teve 32 votos, inclusive dos capixabas Magno Malta (PL) e Marcos do Val (Podemos).

Com risco de ser cassado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Magno ficou em situação delicada perante o STF.

A chapa Marinho-Bolsonaro pregava impeachment contra os ministros do Supremo, principalmente Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso.

Pacheco tinha o apoio da maioria dos partidos e do presidente Lula. Marinho representava a ala bolsonarista da Casa, e chegou a ter a ex-primeira dama Michele Bolsonaro como cabo eleitoral.

 

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