Cassação do registro para quem descumprir a lei esta no radar do TSE

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A mudança na regra eleitoral deste ano – que poucos eleitores perceberam quando foram votar dia 15 – atingiu principalmente os partidos pequenos.

O fim das coligações proporcionais só permitiu ser eleito quem realmente tinha voto. Por isso muitos políticos ‘caronistas’ dançaram na reeleição.

Os números das eleições municipais de 2020 mostram declínio de partidos pequenos na quantidade de vereadores eleitos.

Indicam que a redução no número de siglas, um dos objetivos das últimas mudanças no sistema político (cláusula de desempenho e proibição de coligações proporcionais), pode estar em andamento.

Dos 32 partidos que lançaram candidatos a vereador neste ano, os 10 que menos elegeram conseguiram 1,1% das cadeiras das Câmaras Municipais.

Os dados sugerem uma redução da chamada fragmentação partidária. Isso pode ter efeitos positivos para os prefeitos, que deverão negociar com menos legendas para governar, na análise de especialistas.

2022

Na próxima eleição a regra vai funcionar para deputados estaduais e federais e deve produzir o mesmo resultado: quem não tiver votos pessoais suficientes fica pelo caminho.

Por esse antigo critério, da proporcionalidade, muitos políticos bem votados deixaram de tomar posse, abrindo vaga para a coligação.

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Um exemplo dessa mudança foi a derrota do vereador de Vila Velha (ES) Ivan Carlini (DEM), após 28 anos como vereador. (foto)

Ele ficou com primeiro suplente de outro vereador reeleito, Rogério Cardoso (DEM) que foi o mais votado na cidade com 3.763 votos. (Com informações do Poder 360)

 

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