BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O ex-presidente Lula lidera em 15 estados, e o presidente Bolsonaro em 8, de acordo com projeção realizada pelo Estadão Dados, publicada neste domingo (17).

A análise levou em consideração as últimas pesquisas realizadas no país. A vantagem de Lula é observada no Norte, Nordeste e parte do Sul.

Bolsonaro consegue se sair melhor no Sul e no Centro-Oeste. E no Acre, Rondônia e Roraima.  A vantagem de Lula na região Norte é em quatro dos sete estados, entre eles Pará e Amazonas.

Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul Bolsonaro leva vantagem. No caso de Goiás, a distância é pequena e não é possível apontar um favorito. Mas no DF, Santa Catarina e Paraná o atual presidente leva a melhor.

ESPIRITO SANTO

No Rio Grande do Sul o Estadão Dados não aponta para um favorito. No Sudeste, também não é possível projetar um vencedor, mas Lula tem se mostrado mais competitivo em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.

Em Minas Gerais e Espírito Santo, a tendência é o favoritismo do candidato petista. O ES é um estado antipetista, mas entre Lula e Bolsonaro vota em Lula.

O pré-candidato do PT ao governo do ES, senador Fabiano Contarato,(foto) no entanto, não tem 15% dos votos locais. O favorito é o atual governador Renato Casagrande (PSB).

Já no Rio de Janeiro, reduto do presidente, ainda não é possível apontar um favorito. Mas o candidato de Lula ao governo do estado lidera as pesquisas.

Como foi realizada a projeção?

O Estadão Dados fez um apanhado de todas as pesquisas nacionais divulgadas recentemente que informam como está o cenário da distribuição de votos no país. Após estimar a quantidade de eleitores dos candidatos em cada região, foi projetado a distribuição desses votos nos Estados.

“Se Lula tem 55% no Nordeste, por exemplo, isso não significa que ele terá 55% em todos os Estados da região. O retrospecto desde 2006 mostra que o partido sempre tem porcentagens maiores no Piauí do que em Alagoas, por exemplo. A projeção de 2022 foi feita com base na proporção média de cada Estado no voto petista em cada região do País, considerando os resultados das últimas quatro eleições”, afirma a publicação.

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