BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Ex-vice líder de Bolsonaro na Câmara – e quase ministro da Agricultura num eventual segundo mandato, segundo ele – o deputado capixaba Evair Melo (PP) pegou pesado na sessão de hoje da CPMI de 8 de janeiro.
Sem exibir provas, acusou o atual governo de ter sido aliado e apoiado pelo crime organizado do país: ” O crime organizado fez campanha pro governo Lula e tomou posse com ele”, acusou, sem ser questionado pelos demais membros da CPMI que ouviu hoje o ex-ministro Anderson Torres.
O depoimento do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, à CPMI do 8 de janeiro, terminou, por volta das 17h50, após mais de oito horas do início.
Na oitiva, Torres afirmou que a “minuta do golpe” encontrada em sua casa pela Polícia Federal, logo após os atos do 8 de janeiro, não foi destruída por “mero descuido” e disse que o texto era “imprestável”.
“No dia 10 de janeiro, durante uma busca e apreensão em minha casa, a polícia encontrou um texto apócrifo, sem data, uma fantasiosa minuta, que vai para a coleção de absurdos que constantemente chegam aos detentores de cargos públicos”, explicou Torres.
Para Evair Mello e outros bolsonaristas da comissão, Torres está preso injustamente, e que é perseguido por ter combatido o crime organizado: ” O Governo Lula o persegue por sua ação contra o crime. O crime organizado é o tráfico internacional são aliados desse governo”, afirmou.
