BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Além de perder o mandato, o ex-deputado federal Deltan Dallagnol também herdou uma multa da Justiça Eleitoral de R$ 2,8 milhões.
Como não tinha como pagar, segundo afirmou, recorreu a uma ‘vaquinha’. Mas as doações só somaram R$ 150 mil, até dia 13/06.
Cassado sob acusação de ‘fraudar a lei’ da Ficha Limpa, Dallagnol foi às redes sociais para relatar o que chamou de ‘presente de Deus’: o recebimento de uma série de transferências bancárias.
Ao restabelecer a sentença, o Superior Tribunal de Justiça impôs ao ex-chefe da Lava Jato a devolução de R$ 2,8 milhões gastos com diárias e passagens na Operação.
No caso das passagens de diárias da Lava Jato, Deltan não foi condenado sozinho – a sentença também atingiu o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ex-procurador-chefe do Ministério Público no Paraná João Vicente Beraldo Romão.
A sentença foi imposta pelo Tribunal de Contas da União, que determinou o ressarcimento solidário dos valores – ou seja, os três vão dividir a multa total indicada pelo TCU.
Além disso, os caciques da falecida operação tem de pagar multa individual de R$ 200 mil cada. A vez de Moro vai chegar.
Com Estadão