Democracia só estará garantida após regulamentação das redes sociais, diz Lula

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O uso das redes sociais por pessoas inescrupulosas, políticos corruptos que jamais seriam eleitos não fossem o uso de fake news, levou o Brasil ao estado de polarização em que se encontra.

Essa foi a conclusão a que chegaram diversas autoridades, inclusive o presidente Lula, durante ato promovido hoje em defesa da democracia brasileira. Por pouco o ex-presidente Bolsonaro não deu um golpe de estado, em 8 de janeiro de 2023, após ser derrotado pelas urnas.

“Liberdade não é uma autorização para espalhar mentiras sobre as vacinas nas redes sociais, o que pode ter levado centenas de milhares de brasileiros à morte por Covid”.

”Liberdade não é o direito de pregar a instalação de um regime autoritário e o assassinato de adversários. As mentiras, a desinformação e os discursos de ódio foram o combustível para o 8 de janeiro.”

”Nossa democracia estará sob constante ameaça, enquanto não formos firmes na regulação das redes sociais”, disse o presidente. Lula também rebateu críticas ao processo eleitoral e às urnas eletrônicas.

Afirmou que foi quem mais participou das eleições sobre esse formato e que, se o ex-presidente Bolsonaro não acredita no método, deveria ter renunciado, assim como seus filhos que são congressistas eleitos.

“As pessoas que duvidam das eleições e da legalidade da urna brasileira porque perderam as eleições, porque não pedem para seu partido renunciar todos os deputados e senadores que foram eleitos?

E os filhos deles que foram eleitos, porque não renunciam em protesto a urna fraudulenta?”, disse Lula sendo aplaudido de pé.

E reiterou que não haverá perdão para quem atentou contra a democracia.