BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC/RJ) negou, nesta terça-feira (14), que tenha tido qualquer participação na crise de segurança no Espírito Santo.

“Quem me acusa de ter participação no movimento do ES, de fazer apologia a motim, quer me levar para o STF”, afirmou Bolsonaro, com exclusividade à Agência Congresso.

O parlamentar, que é pré-candidato ao Planalto, disse que seu suposto envolvimento, na paralisação de policiais militares capixabas, se deve ao fato de ser amigo do ex-deputado federal Lucínio Castelo de Assumção, mais conhecido como Capitão Assumção (foto).

O capixaba foi preso no dia 28 de fevereiro, acusado de ser responsável pelo motim.

Também houve indícios de que a rede também era integrada pelo deputado Carlos Manato (SD), que também é aliado de Bolsonaro no estado.

Greve

Foram mais de 200 homicídios no Estado em 21 dias de paralisação. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol), esse número é equivalente ao total de assassinatos ocorridos na Grande Vitória e no interior, entre o dia 4 de fevereiro, dia em que começou o movimento, ao dia 24 de fevereiro.

Além disso, a greve afetou o setor turístico, lojas – mesmo fechadas foram saqueadas – e serviços públicos foram interrompidos devido à falta de policiamento.

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