BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Às vésperas do primeiro aniversário dos atentados de 8 de janeiro, o ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, diz que a investigação sobre os atos de golpe, da qual é relator no STF, encontrou três complôs que tentaram contra ele, entre eles sua prisão e morte.
A entrevista estreia a série do GLOBO sobre dia 8 de janeiro. Relembrando e contando detalhes dos bastidores daquela tarde, Moraes avalia que a rápida reação dos poderes evitou o risco do que chama de “efeito dominó”, com a possível adesão de governadores e comandantes das polícias ao movimento golpista.
O ministro responde às críticas à condução de julgamentos relacionados ao caso no STF e defende que não há como conciliar com ataques às instituições: “quem não acredita na democracia não deve participar da vida política do país”.
No caso de adesão ao golpe, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderia contar com apoio dos governadores de oposição a Lula, como Tarcisio Freitas de São Paulo, Romeu Zema de Minas Gerais, Ronaldo Caiado de Goiás, Jorginho Melo de Santa Catarina, Cláudio Castro do Rio, Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul e talvez Ibaneis do DF, Ratinho Junior do Paraná.