BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO -Mesmo com veto do STF à reeleição dos presidentes do Congresso, 18 das 27 unidades da Federação reelegeram seus presidentes nas Assembleias Legislativas, neste mês de fevereiro.
Há 11 presidentes que ocupam a cadeira por pelo menos 3 mandatos e foram eleitos para mais 2 anos. O mais antigo no posto consecutivamente é Themístocles Filho (MDB) –há 16 anos no comando da Assembleia Legislativa do Piauí.
O apego ao poder se materializa com a distribuição de favores políticos como cargos comissionados, comando de comissões, viagens e outros interesses inconfessáveis, mas tudo pago com dinheiro público.
Na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado Othelino Neto (PC do B) chegou ao seu 3º mandato consecutivo na presidência da Casa. O político assumiu o cargo em 2018, depois da morte do deputado Humberto Coutinho, então presidente do Legislativo estadual.
Em Pernambuco, Eriberto Medeiros (PP) também exerceu mandato tampão a partir de 2018, depois de Guilherme Uchoa morrer por causa de complicações causadas por edema pulmonar e parada cardíaca.
Carreirista
No Espírito Santo não foi diferente. O inexpressivo deputado Erick Musso (PRB) foi eleito pela terceira vez. O projeto dele é ser deputado federal. Para tanto, precisa do palanque legislativo.
É a terceira vez que o deputado é eleito para a presidência da Casa. A chapa teve 28 dos 30 votos. Apenas Iriny Lopes (PT) e Sergio Majeski (PSB) votaram contra a composição.
O deputado Marcelo Santos (Podemos) segue como 1º vice-presidente. Dary Pagung (PSB) e Coronel Alexandre Quintino (PSL) ficaram com a 1ª e 2ª secretarias da Mesa, respectivamente.