BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Depois que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), ameaçou ‘enquadrar’ a Anvisa para que aprove o uso emergencial de 11 vacinas, a agência reagiu.

Segundo Barros, os diretores da agência “não estão nem aí” para a pandemia. O presidente Antonio Barra Torres, reagiu rápido.

Chamou o deputado às falas, afirmando que ou o parlamentar deve formalizar denúncias que tenha contra a Anvisa ou se retratar.

Com a repercussão, o presidente Jair Bolsonaro acabou desautorizando o líder, dizendo que a Anvisa “não pode sofrer pressão”.

CENTRÃO TEM PRESSA

Mas o que esta por trás dessa defesa repentina do Centrão em favor da vacinação são interesses inconfessáveis.

A pressa de Barros não é motivada pelo avanço do vírus. A Sputnik V será produzida no Brasil pelo laboratório União Química, ligado a políticos do centrão.

Um dos diretores da empresa é o ex-deputado federal pelo DF Rogério Rosso, que disputou a presidência da Câmara em 2016.

Ele era o candidato de Eduardo Cunha, e agora festeja a vitória de Arthur Lira (PP/AL), ocorrida dia 2 ultimo. Não existe almoço grátis