BRASÍLIA – O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luiz Roberto Barroso, afirmou que as urnas eletrônicas usadas no processo eleitoral são seguras e auditáveis.

“Nunca se documentou uma fraude sequer”, disse durante uma sessão plenária realizada nesta no TSE.

A implementação do sistema de voto eletrônico no Brasil completa 25 anos. Para o ministro, a tecnologia ajudou a superar os ciclos da vida brasileira que vêm desde a República Velha, período “em que as fraudes se acumulavam”.

Ele disse que o país tem muitos problemas que o processo democrático ajuda a enfrentar e resolver, mas um desses obstáculos não é a urna eletrônica.

Ainda durante a sessão, Barroso afirmou que elas garantem “eleições limpas, seguras, transparentes e auditáveis”. Ele também antecipou que será lançada uma campanha para mostrar e reforçar a segurança das urnas eletrônicas.

VOTO IMPRESSO

Para agradar o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), leu na 4ª feira (12.mai.2021) o ato de instalação da comissão parlamentar que vai debater a volta do voto impresso.

A PEC 135/19, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a condicionar a adoção do mecanismo para a realização das eleições de 2022. “Se não tiver voto impresso, é sinal que não vai ter eleição em 2022!”, ameaçou o presidente durante live em 6 de maio.

Com informações do Poder 360