BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – Quatro parlamentares capixabas afirmaram à Agência
Congresso que são favoráveis a trabalhar durante o recesso parlamentar de julho para não
atrasar a votação das reformas A proposta de votar as reformas – Trabalhista e Previdenciária, principalmente – no mês de julho foi feita pelo presidente Michel Temer e tem apoio dos presidentes da Câmara e Senado.
Deputados capixabas ouvidos sobre a polêmica ficaram divididos. Evair de Melo (PV), Paulo Foletto (PSB), Sérgio Vidigal (PDT) e a senadora Rose de Freitas (PMDB) apoiam.
PREVIDÊNCIA
A proposta já aprovada na comissão especial precisa ser aprovada na Câmara por 308 deputados em duas votações. O espaço da primeira para a segunda votação deve ser de 5 sessões.
O deputado Evair de Melo disse ser favorável a iniciativa de suspensão do recesso parlamentar para votar qualquer matéria. “Se for preciso para votar, não só as reformas, eu sou a favor”.
Ele ainda não decidiu como votará quanto ao mérito à reforma da Previdência. “Estou estudando o texto aprovado na comissão”, comentou.
Outro indeciso quanto ao mérito da reforma previdenciária, Foletto falou que também é favorável aos trabalhos legislativos durante o recesso parlamentar.
“Se tivermos pauta importante a votar, temos que trabalhar”, disse. Porém, ele avalia que o cenário está cada vez mais difícil para aprovar a medida.
Já Vidigal que votará contra a proposta que reforma a Previdência é favorável à iniciativa de que o Congresso trabalhe durante o recesso.
“Sou contra as reformas, mas sou favorável votarmos as propostas no recesso. Vejo isso com normalidade”, explicou.
Por sua vez, a senadora Rose de Freitas (PMDB) informou que não ter nada contra a iniciativa. “Se isso ocorrer é porque as reformas são necessárias”, manifestou.
Contras
Contrário à reforma, o deputado Carlos Manato (SD) é contra também trabalhar no
recesso. E não acredita que a ideia governista prospere.
Com o mesmo raciocínio e seguindo a mesma linha se posicionou o deputado Helder
Salomão (PT).
“Não tenho nada contra a suspensão do recesso parlamentar em julho, mas é um
absurdo que seja para aprovar o fim da aposentadoria do povo brasileiro”, comentou.
Não responderam – Os demais membros da bancada capixaba foram procurados mas não responderam.
Por Humberto Azevedo
Reprodução permitida desde que citada a fonte: www.agenciacongresso.com