BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – As pesquisas estão mostrando que, ao contrário de 2018, o eleitor não quer votar em novatos. Estão preferindo apostar nos experientes.
Basta ver o desempenho de Lula, Casagrande. Mas nem isso salva Magno Malta (PL) da derrota. Pesquisas mostram que ele é visto como falso, polêmico, demagogo.
Na pesquisa Ipec/Gazeta do dia 2 de setembro ele tinha 27% das intenções de voto, empatado com Rose de Freitas. Vinte dias depois aparece com o mesmo percentual. Já Rose foi para 31%.
A busca pelos ‘experientes’ também explica a estagnação do deputado Erick Musso, candidato a senador pelo Progressistas de Bolsonaro, mas que esconde o nome do presidente na sua propaganda política. Tentar faturar dos dois lados.
O resultado da pesquisa Ipec-Rede Gazeta, de quinta (22/09) mostra que com apenas 8% das intenções de voto, o presidente da Assembleia não terá tempo suficiente para reverter o atual quadro.
Para alcançar Magno, agora na segunda posição, Erick teria que crescer pelo menos15% em oito dias. Mas não tem crescido nem 5% por semana.
REJEIÇÃO CONSOLIDADA
A candidatura de Magno Malta (PL), de novo ao Senado, é rejeitada pela população desde 2018, quando foi derrotado para o mesmo cargo após dois mandatos. Foram 16 anos em Brasília e ele não tem o que mostrar no horário eleitoral.
A pesquisa desta semana do Ipec não aferiu a rejeição dos candidatos. Mas nem precisava. Magno é de longe o mais rejeitado, seguido por Rose de Freitas (MDB).
Erick por ser ilustre desconhecido está na 3ª posição, em todos os quesitos. E lá deve permanecer até 2 de outubro. Ao contrário dos concorrentes, Rose tem trabalho prestado.
Tem apoio do governador, dos prefeitos e disputa praticamente só no interior do estado. Já na Grande Vitória, onde não é bem avaliada como no interior, disputa com Magno e Erick.
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