Disputas ideológicas dificultam avanços na Educação

BRASÍLIA -As disputas ideológicas e as brigas no twitter com quem o critica, fez do ministro da Educação a provável primeira baixa do governo Bolsonaro em 2020.

A cabeça dele foi pedida por vários ministros, inclusive Paulo Guedes. Todos os principais assessores do MEC pediram demissão.

Quinta-feira (12/12), foi a vez da sua principal assessora, a jornalista Priscila Costa e Silva. Além de ter se tornado muito próxima do ministro, ela comandava a área de comunicação.

Procurada, Priscila disse que o “tempo no MEC foi de muitos aprendizados e grandes realizações” e agradeceu o ministro “por ter sido um chefe maravilhoso, que sempre me deu autonomia e acreditou no meu trabalho”.

Weintraub é malvisto tanto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, quanto pelo secretário-geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira Francisco, que avaliam que suas polêmicas são desnecessárias e prejudicam o governo.

Na Economia, reclama-se ainda do fato de ele pensar em projetos e não informar a área econômica, como o Future-se, que previa fundos para universidades. Ele também é visto com ressalvas entre os militares.

Congressistas têm pedido a demissão. “Está insustentável. Não tem preparo técnico, faz gestão ideológica e está há meses só fazendo diagnóstico de que tudo é ruim”, disse o deputado federal e ex-secretário de Educação do Ceará, Idilvan Alencar (PDT), que pediu ao ministro que aproveite o Natal e não volte ao cargo.

Na quinta, após a publicação da reportagem pelo estadao.com.br, Weintraub disse no Twitter que “diante dos resultados positivos (…), esquerda e monopolistas entram em desespero”.

Ainda criticou a imprensa ao comentar que “a mídia podre espalha mentiras”. “O ladrar dos cães é a prova de que estou no caminho certo.”.Em resposta a um critico, o ministro já chamou de égua a mãe de um internauta.

Com informações de agências e do CB