BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A dois meses do fim do prazo para desincompatibilização do cargo em caso de candidatura ao Senado, três governadores vão passar o governo a seus vices.
Apenas dois, em fim de mandato, estão indecisos quanto à estratégia no ano eleitoral. Os governadores do CE, MA, PI vão disputar o Senado, outros cinco preveem seguir no cargo até dezembro sem disputar as eleições, e o restante segue no governo para disputar a reeleição.
É o caso do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (foto) que deve se reeleger sem dificuldades. Além do governo dele ser bem avaliado pela população, não tem adversários.
Até o momento nenhum partido lançou adversário para Casagrande, que devem sair do PRB, REDE e talvez PT.
Nordeste
O Senado está na mira de três governadores, todos do Nordeste. Camilo Santana, Flávio Dino e Wellington Dias querem representar Ceará, Maranhão e Piauí no Congresso, respectivamente, a partir de 2023.
Único governador a se lançar na disputa presidencial, de São Paulo, João Doria (PSDB), vai fazer caminho parecido com 2018, quando deixou a prefeitura da capital paulista para ser candidato na eleição estadual daquele ano.
A partir de abril, Doria quer iniciar um périplo pelo país, começando pelos estados do Nordeste e por Minas Gerais, onde não pontua bem nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência.
Um caso peculiar é o de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que perdeu a prévia do PSDB para Doria. Ele está no primeiro mandato e não quer disputar a reeleição nem o Senado. Mas pode se filiar ao PSD e concorrer ao Planalto.
(Com Agências)