BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Na sessão solene realizada para reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional, o discurso mais forte foi do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
Ele nega divergências com o Executivo mas as ameaças ao governo Lula são claras; se o governo não liberar os recursos do orçamento da União para os congressistas, as dificuldades no Legislativo permanecerão.
Esses recursos são usados para reeleição dos parlamentares, cuja prioridade é sempre a mesma; se manter no poder. E como 2024 é ano de eleição municipal, a prioridade é liberar verba para prefeitos aliados.
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Lira negou que o momento seja de “tensão” com o Palácio do Planalto, defendeu o acesso dos deputados ao Orçamento da União e cobrou do governo “compromisso com a palavra dada”, ao se referir a emendas parlamentares.
“Somos nós que nos dividimos entre os ministérios, o plenário e nossas bases, sendo vozes dos nossos representados. Não admitimos ser criticados por isso. Quanto mais intervenção fizermos no Orçamento mais o Brasil esquecido será ouvido. Somos o elo com os mais de cinco mil municípios”, disse.
Conversa fiada
Presidente da Câmara disse que a ”burocracia técnica não gasta a sola do sapato” percorrendo os pequenos municípios do país. Quis dizer que os políticos conhecem mais a realidade do país dos que os ‘burocratas’.
O problema é que as prioridades dos políticos é a reeleição, não solução dos problemas dos ‘pequenos municípios”.
O que o governo pede ao Congresso para 2024
https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2024/janeiro/mensagem-presidencial-ao-congresso-nacional-2024/mensagem-ao-congresso-nacional-2024_vf.pdf/