BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O deputado federal Evair Melo (PP/ES) disse que testou positivo para a Covid-19, não teve nenhum sintoma, continuou trabalhando normalmente, e atribui sua cura ao fato de usar diariamente – desde o início da pandemia – chá da quina rosa, planta que deu origem a cloroquina.

“Passei batido por essa doença. Nunca tive medo durante o período que possivelmente estive contaminado, ninguém da minha família ou da minha equipe pegou. Sempre fui contra esse fechamento total, essas quarentenas, fui contra fechar escolas. Sempre defendi a tese da imunização de rebanho, expor os mais resistentes”, afirmou o deputado para site Agência Congresso.

Ele foi o único deputado da Bancada Capixaba a comparecer toda semana as sessões presenciais em Brasília, e a manter seu gabinete parlamentar funcionando normalmente.

“Como não sou médico, não vou sair por ai receitando coisas para os outros. Sou técnico agrícola e conviver com vírus, plantas, é coisa normal. Fiz o que a creditava ser correto e sou a prova de que deu certo. Tomo também Ivermectina duas vezes por ano e tomei extrato destilado – fitoterápico – para pulmão”. 

Carga viral teria sido fraca em função dos três medicamentos

Brasília não parou

Sobre participar das sessões presenciais, o parlamentar que é vice-líder do governo explicou que o Governo não parou.

” A nossa função principal em Brasília é sim a produção e acompanhamento legislativo. Estando remoto, é possível sim votar e até debater, mas é evidente que nesse processo, sempre é preciso fazer um pouco mais e estando em Brasília”.

E que estando na capital federal é possível ir aos ministérios, realizar reuniões com os líderes de partidos e das bancadas. “Impossível produzir estando longe. Brasília não parou, os ministérios continuaram funcionando”, concluiu.

DESCOBERTA ANTIGA – Jesuítas no Peru começaram a utilizar a casca da árvore para prevenir e tratar malária.

Em 1645, o padre Bartolomeu Tafur levou algumas cascas para Roma, onde seu uso espalhou-se entre os clérigos. Em 1654 a casca peruana foi introduzida na Inglaterra.

Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, o exército alemão apoderou-se de toda a reserva de quinina da Europa quando invadiu Amsterdã. Quando os japoneses invadiram a Indonésia em 1942 os EUA e seus aliados ficaram quase sem fornecimentos de quinina.

A história de tratamento da malária no Ocidente inicia-se com a quinina, uma substância extraída da casca da Chinchona, planta bastante comum na América do Sul.

A quinina é tradicionalmente utilizada na prevenção e tratamento da malária desde o século XVII, quando espanhóis observaram, no Peru, que o uso costumeiro da Chinchona pelas populações locais mostrava-se efetivo no combate à doença.