BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Dar nó cego no serviço público brasileiro é histórico. A primeira pessoa nomeada para trabalhar na “máquina pública” no Brasil, ficou três anos recebendo sem fazer nada.

A capital era no Rio de Janeiro, estado que concentra, até hoje, o maior número de políticos corruptos e ou pilantras.

O site Diário do Rio conta que logo após o ato de fundação do Rio de Janeiro, em 1o de março de 1565, o português João de Prosse foi nomeado pelo fundador da cidade, Estácio de Sá, o primeiro empregado da Câmara dos Vereadores.

A primeira eleição, no entanto, para vereadores do Rio de Janeiro só aconteceu em dezembro de 1567, ou seja, João de Prosse recebeu por quase três anos sem trabalhar.

FAZER CERA

Uma curiosidade é que os vereadores eram remunerados com cera, que tinha grande valor e era muito consumida na forma de velas para iluminação em geral e principalmente em dias de festas.

Dai a expressão ‘fazer cera’, muito usada no futebol. Os vereadores trabalhavam pouco e estavam lá só pra “fazer cera” — expressão usada no futebol até hoje quando um time que está ganhando começa a enrolar a bola.

Entre as funções dos vereadores estavam: “taxar os ganhos dos artífices, baixar posturas, determinar a conservação de logradouros, estabelecer jornadas de trabalho e julgar as injúrias verbais e pequenos furtos”.

(Com Metrópoles)