BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O deputado federal Felipe Rigoni (PSL/ES) pretende lançar sua pré-candidatura ao governo, para as eleições de outubro, no início de fevereiro.

De acordo com sua assessoria de imprensa, ele mantém o desejo de disputar o governo do ES, e não a reeleição para a Câmara. O futuro do parlamentar, no entanto, é incerto.

A começar pela sigla que ele escolheu, comandada no ES pelo ex-senador Ricardo Ferraço, cujo plano de voo difere do deputado. Ferracinho é o nome do UB para a chapa majoritária.

Rigoni foi o segundo federal mais votado em 2018 sendo eleito com mais de 84 mil votos. É sem dúvida o deputado capixaba mais atuante, nestes três anos de mandato. O ES tem 10 vagas na Câmara.

Guinada para a direita

Mas depois de ter sido eleito por um partido de centro esquerda, o PSB, o deputado que é deficiente visual deu uma guinada para à direita.

Em dezembro se filiou ao PSL, para em seguida migrar para o União Brasil. O novo partido – cujo registro ainda depende da Justiça Eleitoral- vai nascer da união com o DEM, outra legenda de direita.

O que explica a guinada de Rigoni para à direita, e seu afastamento do governador Renato Casagrande – de quem foi aliado em 2018 – só o tempo vai dizer.

Já a proximidade do deputado com o ex-governador Paulo Hartung tem foco na eleição deste ano.

O problema é que o partido escolhido pelo jovem deputado sequer existe, e uma candidatura ao governo depende de muitos acordos.

Bem avaliado como deputado federal, Rigoni corre o risco de morrer na praia.

(M.Rosetti)

 

LEIA TAMBÉM

 

Só três partidos no ES tem chance de eleger deputados federais, PP, PSB e PRB