BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – A Bancada Capixaba se reuniu na manhã de hoje (12) para tratar do derramamento de óleo que chegou ao Espírito Santo. Reunião ocorreu no Senado.
O senador Fabiano Contarato (REDE-ES), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, disparou críticas ao Governo Federal: “O pior desse crime ambiental é a omissão. Ele [Bolsonaro] não está preocupado com isso. Quem está segurando todo o impacto é a prefeitura e o estado”.
O coordenador da bancada, deputado Da Vitória (Cidadania-ES) disse que os órgãos competentes, como a Marinha e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), precisam unir forças para evitar que o desastre seja maior. “Precisamos fazer uma ação em sintonia e definir uma linha de atuação”, afirmou o líder capixaba.
O deputado Amaro Neto (Republicanos- ES) explicou que ficou definido uma audiência pública no ES. “Fragmentos de óleo chegaram ao nosso estado, são pequenos, mas precisamos medir o impacto disso e nada melhor que essa audiência com o governo do ES”.
De acordo com Neto, o governo do ES preparou uma força-tarefa: “Além de ficar acompanhando de longe quando o óleo estava ainda no Nordeste, ele já estava fazendo um trabalho na orla do estado.
Evair de Melo (PP-ES) salientou que é necessário saber tecnicamente o que aconteceu e investigar todo o impacto causado.
Já o deputado Vidigal (PDT-ES) indagou: “como enfrentar esse problema no Espírito Santo?”. Segundo ele, a Comissão Externa pode fazer uma audiência pública e elaborar um movimento junto ao Governo do Espírito Santo.
A senadora Rose de Freitas (Pode-ES) disse que até agora não há uma resposta precisa a respeito do impacto.
“A Petrobras deveria fazer algo para ter mais tecnologia”, afirmou. Ela acha ainda que todo o Congresso Nacional deveria ter sido mobilizado em função desta causa.
Reportagem: Gabriela Andrade
Edição: Lanna Silveira