BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – A demissão por t uielefone do presidente do PSL do ES, o ex-deputado Carlos Manato continua rendendo em Brasília.

Hoje(11/6), o Estadão confirmou que ele foi dispensado porque bateu de frente com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. 

Manato queria indicar – sem aval da Bancada Capixaba – todos os cargos federais existentes no ES, cerca de 16 postos.

Só para a Codesa (Cia. Docas do Espírito Santo) ele tentou indicar três nomes, o empresario Marcos Guerra e Aroldo Natal, e um terceiro cujo nome a Agência Congresso não conseguiu apurar.

Todos os nomes indicados por Manato foram vetados pelo ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que acabou indicando o atual presidente da companhia, Antônio Júlio Castiglioni Neto, após consultar o ex-governador Paulo Hartung.

O Estadão confirmou que Manato caiu por se desentender com Onyx a respeito de nomeações do PSL, que estavam emperradas.

A Agência Congresso entrou em contato com o Ministério da Educação, que não confirmou a ida de Manato para a pasta, como disse o ex-deputado a jornalistas de Brasília.

Líder do PSL critica Onyx

Deputado federal e Líder do PSL, Delegado Waldir (GO)

 

“Se a articulação política do governo Bolsonaro está ruim, quem tem de ser demitido é o ministro, e não os assessores”, afirmou ao Estadão o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO).

“Esperamos que o presidente (Bolsonaro) tome um lado nessa situação porque, se ele não se manifestar, nós vamos tomar providências, que serão duras”, emendou o deputado, sem adiantar a estratégia planejada.