Lavando às mãos: Senado pode deixar de votar dentro do prazo

Até o momento apenas o Senado oficializou. Mas Rodrigo Maia, presidente da Câmara, diz que apoia.

BRASÍLIA – O presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre, anunciou ontem (18) o cancelamento do recesso parlamentar de julho.

Ele é também presidente do Congresso Nacional. Alcolumbre alegou que o Congresso precisa ficar de prontidão para a votação de projetos relacionados ao coronavírus.

Outro parlamentar, a presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), disse que a suspensão do recesso foi apenas formalizada na reunião de líderes, que cogitavam essa possibilidade desde o início da crise da covid-19.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) destaca a necessidade de disponibilidade dos parlamentares para a votação de projetos relevantes para o país nesse período.

O recesso parlamentar de julho, assim como o do fim do ano, é previsto na Constituição. O presidente da Câmara diz que apoia. Rodrigo Maia alegou que devido a situação de calamidade pública o Legislativo não pode parar.

O coordenador da bancada capixaba, deputado Da Vitória (Cidadania) também manifestou apoio a decisão de susopender o recesso e manter o Congresso em funcionamento.

Com informações da Agência Senado