EFEITO DOMINÓ: Se votos do Dr Victor foram anulados, cai toda chapa do Podemos.

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Se o deputado federal diplomado Dr. Victor (Podemos) perder o mandato – como pede o Ministério Público Eleitoral no ES – o deputado federal eleito Gilson Daniel, do mesmo partido, também perde a vaga na Câmara Federal.

Isso em função da anulação dos votos dados a Dr. Victor, atual vice prefeito de Vila Velha, que recebeu 53,4 mil votos. Até o primeiro suplente da legenda, coronel Ramalho, ficaria prejudicado pois a sigla somou 192 mil votos.

Sem os 53,4 ml votos do Dr. Vítor, o Podemos não teria direito a nenhuma das dez vagas do ES em Brasília.

Além de pedir a cassação do mandato de Dr Victor, o MPE aplicou ainda multa de R$ 106 mil contra o parlamentar eleito.  Também foi solicitada a cobrança de multa da subsecretária da Guarda Municipal, no valor de R$ 10,6 mil.

A ação foi proposta porque, no entendimento dos procuradores, houve uso eleitoral do Passeio Ciclístico da Guarda Municipal de Vila Velha, realizado em 22 de setembro. Para o MP Eleitoral, houve desrespeito a vários dispositivos do artigo 73 da Lei 9.504/97.

Ao participar da solenidade de diplomação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ontem, segunda-feira (19), Dr. Victor disse para A Gazeta que soube da ação contra ele pela imprensa. “Mas estou tranquilo. Não tem fundamento nenhum”, disse.

Se de fato ocorrer ‘a queda do Podemos”, após conquistar duas vagas numa eleição disputadíssima, seriam empossados dois novos parlamentares, um do PL, outro do PP.

O PP poderia ter eleito três federais e o PL dois, em função das votações recebidas. Mas elegeram apenas 2 PP, 1 PL.

Mas deputados do Podemos e do Republicanos foram mais votados. Se a chapa do Podemos cair e for feita nova soma, ganham mais uma cadeira PP (Neucimar Fraga, 39.500 votos) e PL (Junior Correia,o Juninho da Cofril, 37.900 votos).

(Com informações de A Gazeta)
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