Para alguns senadores, Alcolumbre já presdiu o Senado; a vez deve ser de outro

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Para agradar aos senadores da oposição, maioria bolsonaristas, o Senado aprovou – em tempo recorde – uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o atual presidente do Senado, não se trata de retaliação: “Eu não admito que se queira politizar e gerar um problema institucional em torno de um tema que foi debatido com a maior clareza possível, que não constitui nenhum tipo de retaliação”, afirmou Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

Ele se referia à reação e críticas de ministros do STF sobre a PEC que foi aprovada pelo Senado com o placar de 52 a 18 na noite da última quarta-feira (22) e agora segue para a Câmara dos Deputados.

Na verdade o movimento visa fortalecer o nome do senador David Alcolumbre, presidente da CCJ do Senado – Comissão de Constituição e Justiça – a mais forte da Casa – que pretende suceder Pacheco na presidência do Senado.

Alcolumbre surfa na onda de perseguição dos bolsonaristas ao judiciário brasileiro.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), planeja se pronunciar hoje sobre a proposta.

Hora do troco: Ex-presidente do Senado, Alcolumbre ajudou a eleger Pacheco.
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