BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Com um presidente fraco, o deputado baiano Arthur Maia (União) a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, do Congresso Nacional, está chegando ao fim do jeito que começou, só com brigas e nenhum resultado.
Se transformou em palanque do 3º turno. Um dos últimos depoimentos, foi da cabo da Polícia Militar do Distrito Federal Marcela da Silva Morais Pinno.
Ela atuou no batalhão de choque no dia 8 de janeiro e foi agredida ao tentar conter os invasores, chegando a ser jogada de uma altura de três metros da cúpula do Congresso Nacional.
Saudada como heroína pelos membros da CPMI do 8 de Janeiro, a cabo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Marcela da Silva Morais Pinno, que atuou na repressão aos atos golpistas, classificou os agressores como vândalos e afirmou que eles estavam organizados, “dispostos a tudo”.
Durante o depoimento prestado ela disse que se o efetivo do Batalhão de Choque, com cerca de 300 policiais e que estava de sobreaviso naquela data, tivesse se empenhado o ataque teria sido evitado.
Por outro lado, a 1ª Vara Federal de Araraquara (SP) condenou o hacker Walter Delgatti Neto a cumprir um ano, um mês e dez dias de prisão por cometer o crime de calúnia [atribuir falsamente crime] contra o procurador Januário Paludo, que integrava a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba.
A sentença foi divulgada segunda-feira (11). Delgatti voltou aos holofotes no mês passado quando foi condenado a 20 anos e um mês de prisão, além de 736 dias-multa, por invadir as contas no Telegram do ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol e de outras autoridades.
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