BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Dividida em três ‘pernas’, a coligação do ex-governador Renato Casagrande (PSB) deve eleger o maior número de deputados federais nas eleições de outubro.
O ES tem dez vagas na Câmara dos Deputados. Seis devem ficar com os aliados do ex-governador. Devem votar cerca de 1 milhão e seiscentos mil eleitores para Câmara, votos válidos.
A situação dos aliados do ex-governador já era boa antes mesmo do PSD se aliar ao PSDB,SD,DEM e PDT, o que ocorreu horas antes do fim do prazo para registro das coligações na Justiça eleitoral.
Perna I – O PSB de Casagrande fez uma aliança com o Avante, PV, PTC e PCS e deve eleger um federal, podendo somar 210 mil votos. Essa perna beneficia a reeleição do deputado Paulo Foletto.
A segunda ‘perna’ uniu o DEM, PSDB, PDT, SD e PSD com a possibilidade de totalizar 550 mil votos mil e eleger três federais, ou quatro. Neste grupo estão os deputados Norma Ayub, Sérgio Vidigal e Jorge Silva, e o vice governador Cesar Colnago, e agora o ex-prefeito Neucimar Fraga.
Já a terceira ‘perna’ atende o PPS, PP, PHS, PC do B e Pros, podendo fazer também dois federais, se somar 390 mil votos. Neste grupo estão os deputados Marcus Vicente e Evair Melo, do PP, e o deputado estadual Da Vitória (PPS), ex-prefeito Luiz Paulo, Sandro Locutor e Givaldo Vieira.
Direita – A chapa do PSL ao governo do ES deve eleger dois federais. Estão na chapa Rodney Miranda e Amaro Neto (PRB), e Lauriete Rodrigues (PR). Calcula-se que a coligação some 360 mil votos para a Câmara, segundo avaliação dos presidentes regionais. Amaro e Lauriete são tidos como os mais viáveis.
Chapa Rose
Na chapa da senadora e candidata ao governo, Rose de Freitas (PODE), se uniram para compor coligação para a Câmara Federal o MDB, REDE, PODEMOS, PRP, PMN e Patriotas. Devem conquistar uma cadeira na Câmara, se somarem 190 mil votos.
Na chapa da senadora estão o deputado Lelo Coimbra (MDB), ex-secretário Ledir Porto (PODE), e nomes da REDE como Guto Lorenzoni e Gustavo Debiasi.
Todas essas avaliações, no entanto, correm o risco de alterações porque até dia 15 de agosto os partidos podem substituir seus candidatos. Só não podem mudar as coligações.
A coligação do PT não deve eleger nenhum federal.