FAB - A rapidez com que o governo resgatou brasileiros da área de conflito foi elogiada

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Senadores governistas e de oposição ao governo Lula se uniram contra a guerra no oriente médio, e condenaram o ataque do grupo terrorista Hamas.

O líder do governo Lula no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o Hamas é uma organização terrorista que merece o repúdio dos brasileiros pelo “ataque covarde” e garantiu que o governo federal está atuando.

Lembrou que cerca de 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Cisjordânia e Faixa de Gaza.

— Desde os primeiros instantes do conflito, a prioridade do governo brasileiro tem sido resgatar todos os nossos compatriotas, estejam onde estiverem, seja em Israel, seja na Palestina. (…) A orientação do nosso governo é não deixar nenhum brasileiro para trás — afirmou Randolfe.

Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, o senador Sergio Moro (União-PR) pediu para que o governo federal negocie com o governo israelense para garantir o retorno seguro de brasileiros. Ele também condenou os ataques do Hamas.

— O grupo Hamas é um grupo terrorista, ele não se confunde com o povo palestino. O povo palestino tem reivindicação legítima de ter um Estado. O que o Hamas fez em Israel foram atos terroristas, bárbaros, crimes contra a humanidade — avaliou Moro.

O senador Paulo Paim (PT-RS) registrou que o governo Lula já colocou vários aviões da FAB à disposição. Ele disse que o governo brasileiro sempre teve postura de paz e diálogo e elogiou a rapidez com que o governo via FAB agiu no resgate aos brasileiros na área de conflito.

Por sua vez, o senador Jorge Seif (PL-SC) lamentou que cidadãos brasileiros também tenham sido mortos quando Israel foi “brutalmente atacado” pelo Hamas.

— Ninguém é contra o Estado da Palestina. O povo da Palestina, infelizmente, é dominado por um grupo de terroristas chamado Hamas que tem aproximadamente 40 mil soldados. (…) Israel tem que destruir esses terroristas que usam o povo palestino como massa de manobra — ressaltou Seif.

Com Agência Senado

Mapa do conflito no Oriente Médio. Arte: EBC