BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Pai do ‘orçamento secreto‘, o que lhe permitiu a eleição, o atual presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP/AL), vai tentar eleger seu sucessor no comando do Legislativo.
Mas não será tarefa fácil porque estão envolvidos muitos interesses, inclusive do governo Lula que precisa concordar com o nome escolhido por Lira liberar o apoio de sua bancada.
Os novos líderes das siglas com assento na Casa também querem ser ouvidos nesta disputa.
A eleição para a sucessão do presidente da Câmara dos Deputados acontecerá no começo de 2025.
Um ano antes, no entanto, a disputa entre os candidatos começa a se consolidar, tornando a disputa uma das mais concorridas dos últimos tempos.
Isso se deve também ao fato do Legislativo ter ganho peso principalmente junto ao Executivo que precisa do Congresso para aprovar seus projetos.
A cada legislatura os congressistas criam mais regras que fortalecem seus mandatos, como por exemplo as emendas impositivas ao orçamento.
O peso do Nordeste
O escolhido de Lira para o cargo é o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA). Entretanto, parte da base governista considera que sua candidatura pode não decolar.
A partir disso, surge o nome do atual vice-presidente da Casa, deputado Marcos Pereira (Republicanos), que pode buscar se aliar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conseguir ser alçado.
Pereira que é capixaba de Linhares, é homem de confiança do pastor Edir Macedo, da TV Record, e que apoia Bolsonaro. O Republicanos é o braço político da TV Record.
Mas os bolsonaristas também estão divididos. Pretendem lançar o deputado Altinêu Cortes (PL-RJ), líder do PL, para a disputa.
Orçamento Secreto: entenda seu conceito e suas implicações | Politize!