Grampo ilegal rolou solto no governo passado. Nem aliados escaparam

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A atual cúpula da Abin do governo Lula pode cair a qualquer momento. É possível que a Agência Brasileira de Inteligência ainda esteja contaminada pela espionagem instituída no governo passado, de Jair Bolsonaro.

Existem informações de que até o atual presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), foi espionado pelo sistema de inteligência comprado por Bolsonaro, o First Mile, durante as conversas de Lira para presidir a Câmara com apoio de Bolsonaro.

A agência é investigada pela Polícia Federal (PF), que constatou um esquema de espionagem a opositores durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ministros do STF e jornalistas foram alvos de investigações ilegais.

À época, o diretor da Abin era o atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ele é pré-candidato a prefeito do Rio, com apoio da família Bolsonaro. Ramagem tem muitas cartas na manga.

Ontem a PF fez buscas no gabinete do parlamentar Ramagem nega as acusações.  Durante as investigações, a PF constatou que havia, dentro da atual cúpula da Abin, integrantes – militares – que dificultavam as apurações.

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