BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A Polícia Federal investiga se a regularização de condomínio na Zona Oeste do Rio de Janeiro teria motivado o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

Em delação, o ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou que Marielle virou alvo porque defendia que terrenos fossem ocupados por pessoas de baixa renda e que o caso fosse acompanhado pelo Instituto de Terras e Cartografia e o Núcleo de Terra e Habitação, da Defensoria Pública do Rio.

No entanto, o possível mandante do assassinato da ex-vereadora queria que o condomínio fosse inteiramente regularizado, sem levar em consideração o critério de área de interesse social. As informações são do jornal O Globo. A morte de Marielle e Anderson completará seis anos em 14 de março.

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Acusado de disparar contra a ex-vereadora Marielle e o motorista Anderson, Lessa fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Porém, a delação ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O nome citado pelo ex-PM tem foro por prerrogativa de função, por isso cabe ao ministro Raul Araújo analisar o caso.

O nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, foi citado tanto por Élcio de Queiroz, que dirigia o carro com Ronnie Lessa no momento do assassinato de Marielle e já fez delação à PF no ano passado, quanto por Ronie Lessa. Brazão já havia sido investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) antes da delação, por atrapalhar as investigações do caso.

A suspeita é a de que o conselheiro teria usado um policial federal aposentado e funcionário do gabinete no Tribunal de Contas para levar o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, conhecido como Ferreirinha, a acusar o então vereador Marcello Siciliano e o miliciano Orlando Curicica como sendo os mandantes do crime. Após o avanço das investigações, Ferreirinha respondeu por obstrução da Justiça.

Fonte: CB

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