BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – Preso na operação deflagrada pela Polícia Federal nesta última quinta-feira (18/5), o advogado Willer Tomaz de Souza é de origem humilde e alcançou ascensão meteórica em nove anos de advocacia.
Para defender os interesses do grupo empresarial JBS, ele teria vendido influência e cobrado R$ 8 milhões em honorários de Joesley e Wesley
Batista.
Nos depoimentos que serviram de base para a prisão preventiva de Willer, Joesley expõe que o advogado pediu mesada de R$ 50 mil para comprar informações privilegiadas de um procurador integrante da Lava Jato.
CAPIXABA
Em 12 de abril, governador do ES Paulo Hartung (PMDB) recorreu ao mesmo
advogado para defende-lo, após ser denunciado por receber R$ 1 milhão da
Odebrecht via caixa 2.
Hartung deu uma procuração para o advogado Willer Tomaz defendê-lo no STJ e no
STF. O governadfor capixaba foi acusado por um ex-executivo da Odebrecht.
Ao homologar a delação, o ministro Edson Fachin encaminhou para o STJ a ação
penal contra Hartung, que recebeu R$ 1 milhão em quatro parcelas de R$ 250,00 mil.
No dia 15 de março último, Tomaz encaminhou oficio ao ministro Fachin pedindo
cópia de todos os dcumentos que se referem ao governador capixaba. O ministro, no
entanto, não atendeu ao pedido.
Agora Hartung vai ter que arrumar outro advogado.