BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O Brasil já poderia estar vacinando parte da sua população, não fosse a interferência política do presidente Bolsonaro no Ministério da Educação.
A troca de ministros em plena pandemia, e a resistência em comprar todas as vacinas disponíveis, atrasou o Plano Nacional de Imunização, e o combate à doença.
O ministro Eduardo Pazuello (Saúde) participou de audiência na Câmara Federal para debater o plano de vacinação da covid-19.
Disse que a ideia do governo federal é começar a imunização a partir do final de janeiro, “na melhor hipótese”.
“Estamos nos preparando para iniciar 2021 com a vacina, se Deus quiser, assim que registrada pela Anvisa. A previsão nossa, como sempre, é final de janeiro, na melhor hipótese, e indo até meio e final de fevereiro, em uma pior hipótese”, disse.
O governo federal anunciou a compra de mais de 40 milhões de doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, depois de negar que fosse adquirir a vacina.
Há expectativa de ampliação da oferta de 46 milhões para 100 milhões de doses da vacina para o 1º semestre de 2021.
Quase 50 países já estão vacinando, inclusive a Argentina, que fechou a fronteira com o Brasil. Muitos brasileiros tentaram receber vacina no país vizinho.