BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O Centrão vai ganhar ainda mais força e consolidar o declínio do MDB, PSDB e PT que costumavam disputar protagonismo na Câmara.

“A bancada do PL será turbinada com pelo menos 25 deputados bolsonaristas e deve alcançar o melhor resultado de sua história na Casa”.

“Vai ser o maior partido do Brasil agora já em março com a vinda dos 25”, disse o deputado Capitão Augusto (PL-SP), vice-presidente nacional do PL.

Ele disse ainda que a expectativa é eleger pelo menos 60 deputados federais em 2022 e ter maior fundo eleitoral e partidário a partir do ano que vem.

DESEMBARQUE

Em segundo lugar como maior legenda virá o União Brasil, que espera ter 61 deputados, contando com o desembarque de até 30 bolsonaristas e a chegada de pelo menos dez novas pessoas, avalia o parlamentar.

Mesmo em segundo lugar, a nova legenda terá o maior cofre (cerca de R$ 1 bilhão) para a eleição. O cálculo leva em conta o número de eleitos em 2018.

Entre os que devem se filiar ao União Brasil estão Clarissa Garotinho (PROS-RJ), Capitão Wagner (PROS-CE), Vaidon Oliveira (PROS-CE), Danilo Forte (PSDB-CE), Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA) e Daniela do Waguinho (MDB-RJ).

Com recursos bilionários e penetração regional, o União Brasil tem oferecido condições melhores para os parlamentares garantirem seus mandatos. É o caso de Danilo Forte, do PSDB cearense e Felipe Rigoni (ES).

Outro partido do Centrão que espera crescer é o Progressistas, chegando a 52 deputados. O Progressistas já confirmou a filiação dos ministros das Comunicações, Fabio Faria, hoje no PSD; e da Agricultura, Tereza Cristina, atualmente no DEM.

O PSD já confirmou a filiação de Luiza Canziani (PTB-PR) e deve atrair Laura Carneiro (DEM-RJ), Pedro Paulo (DEM-RJ) e Marcelo Calero (Cidadania-RJ)

No Podemos, três deputados devem sair por não concordar com a candidatura de Sérgio Moro. São eles José Medeiros (MT) e Diego Garcia (PR), que apoiam Bolsonaro, e Bacelar (BA), que apoia Lula.

Já Kim Kataguiri (DEM-SP) e Maurício Dziedricki (PTB-RS) vão entrar no partido por causa de Moro. (Fonte Correio Braziliense)