Governador Renato Casagrande e o Ministro Sérgio Moro. Foto: Helio Filho/Secom-ES

BRASÍLIA AGENCIA CONGRESSO – A cúpula do União Brasil, fruto da fusão entre o DEM e o PSL, concluiu ontem, após reunir caciques do novo partido, que a única 3ª via possível nas eleições presidenciais de 2022 é a do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

O partido pretendia lançar o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta ao Palácio do Planalto em 2022, mas ele deverá abrir mão da disputa.

Filiado ao DEM, o nome de Mandetta havia sido aventado tanto pelo seu atual partido quanto pela legenda futura como opção viável para a disputa eleitoral, mas a entrada de Moro no jogo inviabilizou sua possível candidatura.

Mandetta avalia agora concorrer a deputado federal por Mato Grosso do Sul. Ele já exerceu o cargo de 2011 a 2018 e não disputou as últimas eleições.

Naquela época, queria deixar a política. Meses depois, porém, foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Ministério da Saúde e ganhou protagonismo com o início da pandemia.

O União Brasil, porém, ainda sonha em compor a chapa com Moro e pode indicar o ex-ministro para a vice.

Integrantes da cúpula do novo partido nunca deixaram de conversar com o ex-juiz.

Estiveram presencialmente no encontro de ontem o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, atual presidente do DEM e secretário-geral do União Brasil;

O deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente do PSL e presidente do União Brasil; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM); o deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA);

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM); e o presidente do PSL em Brasília, Antonio Rueda, vice-presidente do União Brasil.

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