BRASÍLIA AGENCIA CONGRESSO – Se a eleição municipal deste ano for adiada, os prazos de filiação, mudança de domícilio eleitoral e desincompatibilização também poderão serão prorrogados.

Isso alteraria todos os atuais cenários políticos do país. E geraria mais insegurança ao pleito que já convive com a crise do coronavírus que tem atrapalhado a campanha

Novos candidatos a prefeito e a vereador poderão surgir, e talvez possam até mudar de domícilio, se assim o TSE decidir. O futuro presidnte do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Robrto Barroso é contra adiar a eleição para 2022.

Mas admite que o pleito possa ser adiado para dezembro, ou primeiro trimestre de 2021, conforme declarou em entrevista a rádios de Brasília. Barroso assume em maio em substituição de ministra Rosa Weber.

“A saúde da população é o bem maior a ser preservado. Por isso, no momento certo será preciso fazer uma avaliação criteriosa acerca desse tema. Não há certeza de como a contaminação vai evoluir. Na hipótese de adiamento, ele deve ser pelo período mínimo necessário para que as eleições possam se realizar com segurança para a população”, afirmou o ministro.

Se o adiamento ocorrer, todos os prazos poderão ser revistos, admitiu. “A ideia de prorrogação de mandatos dos atuais prefeitos e vereadores até 2022 não me parece boa. Do ponto de vista da democracia, a prorrogação frauda o mandato dado pelo eleitor, que era de quatro anos”, acrescentou.

E disse que priva esse mesmo eleitor do direito de votar pela renovação dos dirigentes municipais.

Barroso acrescentou que unificar as eleições municipais com a disputa nacional de 2022 seria prejudicial por outro motivo: os temas a serem tratados nas campanhas são totalmente diferentes. (Com informações Rádio Metrólopes FM).

Se os prazos realmente mudarem, o deputado estadual Sergio Majeski (PSB), que admite a possibilidade de recuar, em seu projeto à prefeitura de Vitória, teria mais tempo para decidir. Segundo avaliações do mercado local, ele passou a ser favorito na capital após a mudança de domicílio do deputado de Amaro Neto (PRB) para Serra. Já Gandini, que tem apoio da maquína pública, é visto como ‘cavalo paraguaio’.