BRASÍLIA – As mulheres serão mais prejudicadas que os homens caso as mudanças previstas na reforma da Previdência sejam aprovadas, segundo análise do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos).

Uma das principais alterações que exigiriam mais sacrifício das mulheres seria a idade mínima. A reforma prevê que ela subirá de 60 para 62 anos (trabalhadoras urbanas) e de 55 para 60 anos (trabalhadoras rurais).

Para os homens, serão mantidas as idades mínimas atuais: 65 anos (urbano) e 60 (rural).

Atualmente, é possível se aposentar por idade mínima, por tempo de contribuição ou por uma combinação dos dois requisitos.

Com exceção dos casos que se encaixam nas regras de transição, a reforma da Previdência prevê uma única modalidade para se aposentar: por idade.

“As mulheres terão que trabalhar dois anos a mais, se forem do setor urbano, e cinco anos a mais, se forem do setor rural. (…) Serão, portanto, afetadas tanto pela elevação da idade mínima quanto pelo aumento do tempo mínimo de contribuição e, mais ainda, pela combinação desses requisitos”, disse a entidade.

Além de atender o critério de idade, a reforma prevê tempo mínimo de contribuição ao INSS de 20 anos para todos (mulheres e homens, tanto na área urbana quanto na rural). Para ter direito a 100% da aposentadoria será preciso contribuir por 40 anos.

(Com informações do UOL)

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