Crédito: C.Deputados

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Em 2018, o primeiro deputado federal deficiente visual, eleito pelo ES, Felipe Rigoni, foi o mais votado da coligação do PSB. Somou individualmente mais de 84 mil votos.

Teve um ótimo desempenho na Câmara Federal, foi o mais atuante da Bancada Capixaba, superando inclusive Amaro Neto (PRB),o mais votado, com 180 mil votos.

Mas a eleição deste ano não tem coligação. O partido dele, União Brasil, vai lançar 11 nomes para Câmara Federal, e eles terão que somar pelo menos 200 mil votos para garantir uma vaga.

Rigoni, de acordo com o mercado político, cresceu sua votação para até, talvez, 120 mil votos, e será o principal puxador da sua chapa. Mas a concorrência é grande.

Ele foi eleito por um partido de esquerda e migrou para um de direita. Perdeu a estrutura do antigo DEM, inclusive os votos da deputada Norma Ayub, agora no Progressista.

“Esse movimento de recuo dele não vai ficar barato não, a chance do UB eleger um federal é de 50%”, avalia um dirigente partidário.

Outro deputado que disputa uma das 10 vagas do ES em Brasília acha que Rigoni deu um tiro no pé:

“Ninguém conhece ele no interior. Na Grande Vitória novos nomes entraram. Em 2018 ele tinha a máquina do PSB a seu favor. Foi a esquerda que o elegeu para empurrar Foletto”, afirmou, se referindo ao deputado federal Paulo Foletto.

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