BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – A Câmara finalmente aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada em março pelo Executivo ao Congresso Nacional, a chamada Nova Previdência.
Muitos partidos de esquerda fecharam questão contra a reforma, como o PSB e PDT. Mas deputados de legenda de centro, como o PP e e PSDB, também votaram contra a reforma.
O deputado palhaço Tiritica (PL-SP) foi um dos que não quis saber. Votou contra Bolsonaro. Foram 379 sim, superior à contabilidade prevista pelo governo de 330 votos, contra 131 que disseram não à mudança na aposentadoria.
Mas o que mais surpreendeu foram os ‘votos dos rebeldes’, vindos de deputados que traíram orientação de suas respectivas lideranças partidárias.
O caso mais notório foi o da novata deputada Tabata Amaral (PDT/SP), contra a diretrizes da direção do PDT , que fechou questão pelo não à reforma da Previdência. O deputado capixaba Felipe Rigoni (PSB) fez o mesmo.
PSDB – O PSDB também determinou como deveriam votar parlamentares do partido. Diferentemente do PDT, a direção tucana determinou que seus deputados votassem sim às mudanças nas regras da aposentadoria.
Mas a deputada Tereza Nelma não quis saber, acabou fazendo parte dos 131 que votaram contra a reforma. Outro capixaba, Ted Conti (PSB) também votou contra o que sugeriu seu partido.