Foto: FATIMA MEIRA

BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – O plano golpista de militares que pretendiam matar o presidente Lula – após as eleições de 2022 – o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, colocou em campos opostos o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Pacheco emitiu nota repudiando a aventura dos bolsonaristas, que estão presos. Já Lira preferiu ficar em cima do  muro. Provavelmente para não perder apoio de parlamentares do PL, maior bancada da Câmara.

TRAMA

“Extremamente preocupantes as suspeitas que pesam sobre militares e um policial federal, alvos de operação da Polícia Federal. O grupo, segundo as investigações, tramava contra a democracia, em uma clara ação com viés ideológico. (…) Não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático, e menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem quer que seja”, disse Pacheco, em nota.

SILÊNCIO

Lira esquivou-se de falar sobre o assunto. Ao chegar à Câmara para presidir a sessão deliberativa na tarde de ontem, foi cercado por jornalistas, mas se recusou a responder a perguntas. A assessoria do deputado foi procurada para saber se ele se pronunciaria ou divulgaria nota sobre o complô do golpe.

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