Ex-diretor da PRF foi preso após ordenar bloqueios para ajudar reeleição de Bolsonaro

BRASÍLIA – AGÊNCIA CONGRESSO – Para evitar o que ocorreu no governo Bolsonaro, quando a PRF foi utilizada politicamente e chegou efetuar bloqueios nas estradas para dificultar o acesso de eleitores aos locais de votação, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinaram nesta quinta-feira (19) a Portaria Conjunta nº 1, de 2024.

Os bloqueios tinham o objetivo de evitar que eleitores contrários a Bolsonaro chegassem aos posto de votação. De nada adiantou. Lula acabou eleito com mais de um milhão de votos de frente.

O ex-diretor geral da PRF, Silvinei Vasques, acabou preso pela Polícia Federal, por ordenar blitz no segundo turno da eleição.

A portaria foi assinada no Espaço Ministro Sepúlveda Pertence, na sede do TSE, em Brasília.

O documento estabelece regras específicas para a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que é subordinada ao Ministério da Justiça, nos dias 6 e 27 de outubro, datas do 1º e 2º turno das Eleições Municipais de 2024.

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