BRASÍLIA- AGENCIA CONGRESSO – O Governo Federal reuniu os governadores no último dia de outubro para tentar unificar os esforços de combate ao crime no país.
Mas o que se viu foram governadores bolsonaristas ausentes e os presentes divergindo do governo Lula que tenta ampliar seu poder na Segurança Pública via PEC (Proposta de Emenda Constitucional).
O “pacto” para combate à criminalidade pode ficar só no desejo. Três governadores não compareceram: Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul.
Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, recusou a proposta da PEC. Demonstrou rebeldia, assegurando que no seu estado nenhum policial usará câmeras pessoais. Ele já se lançou candidato a presidente em 2026.
Espírito Santo
O governador do ES, Renato Casagrande (PSB) foi mais coerente com o momento que o Brasil enfrenta, com o crime organizado infiltrado em diversos setores do setor público.
“Sabemos da importância dessa integração das forças de segurança. E na hora que você constitucionaliza, o governo passa a exercer um papel definidor no debate com os entes da federação de padronização. Isso pode dar possibilidade de atingir o coração financeiro das organizações”, disse o governador.
Provavelmente essa PEC vai atravessar o ano sem definição, enquanto o crime avança, utilizando inclusive IA (inteligência Artificial). A falta de segurança hoje é o maior problema que a população enfrenta.
Hoje, a segurança pública é atribuição dos estados, mas o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, quer realizar mudanças estruturais na área, dando novas atribuições, de nível constitucional, à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal.
(Com EBC)
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