BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Difícil o governador Renato Casagrande (PSB), perder a próxima eleição com 42% das intenções de voto, conforme pesquisa publicada pela Rede Gazeta.

Ainda faltam cinco meses para o pleito mas tudo indica que Casagrande vai emplacar seu terceiro mandato. Mesmo somados, todos os seis candidatos, juntos, tem menos que Casagrande.

Todos vão crescer. Mas o governador também vai. O que vai definir se ele ganhará no primeiro ou segundo turno, serão as alianças que ainda restam a ser feitas, para o Senado, vice governadoria e suplências.

Mas com o quadro que está posto – e deve sofrer alterações porque a candidatura de Carlos Manato (PL) será retirada – Casagrande tem muito mais chances de ganhar do que de perder.

Basta ver o quadro de concorrentes. Todos infinitamente menos preparados que o atual governador para tocar o estado.

Os únicos que tem alguma experiência são os ex-prefeitos Guerino Zanom (PSD) e Audifax Barcelos (REDE). O deputado Felipe Rigoni tende a ser o lanterninha deste processo.

Bolsonarismo

Erick Musso pode crescer se conseguir se tornar o candidato do presidente Bolsonaro no ES. É para isso que o tripé que comanda a reeleição do presidente em Brasília, formado pelo PL,PP e PRB, trabalha.

O presidente tem dito que não terá mais de um candidato em cada estado. O PL local não vai abrir mão da candidatura de Magno Malta.

Manato é mais vunerável e está no PL de ‘favor’. O PRB tem crédito junto ao PL por ter filiado os bolsonaristas ex-ministros Tarcísio Freitas e Damares Alves.

Pode parecer que a eleição nacional não terá peso na eleição estadual, mas isso já está ocorrendo. E dos dois lados. O PT também priorizou a eleição de Lula e pode remover Contarato. (MR)

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