BRASÍLIA – AGENCIA CONGRESSO – Com o Congresso Nacional praticamente fechado, as articulações para a eleição do próximo presidente do Senado, em fevereiro, ocorrem sem intensidade.
Hoje a possibilidade do atual presidente Davi Alcolumbre se manter à frente da Casa é vedada, mas há uma discussão no STF (Supremo Tribunal Federal) para que a regra seja alterada. Não é permitida a reeleição em uma mesma legislatura.
Para um senador ser eleito presidente da Casa, é preciso pelo menos 41 votos dos 81 senadores. Em 2019, o amapaense precisou de duas votações para vencer o pleito. Isso porque da 1ª vez foram computados 82 votos, 1 a mais que o número de senadores.
Foi uma disputa diferente, tumultuada, impulsionada por um grupo de novos senadores que se colocou contra a velha guarda do Senado, como Renan Calheiros (MDB/AL).Davi era membro da Mesa Diretora anterior.
Para mudar a Carta Magna e permitir a reeleição na mesma legislatura, seria necessário aprovar uma PEC. Esse parece ser o caminho mais complexo, afinal, são necessários 3/5 dos votos de senadores e deputados em dois turnos de votação.
Entre os senadores do ES, apenas um, Marcos do Val (Podemos) apoia Alcolumbre. Assim mesmo se seu partido não lançar candidato. E o senador Álvaro Dias (PR), chefe do Podemos, pode entrar na disputa.
Rose de Freitas também do podemos, prefere esperar o processo avançar. Ela só irá se decidir na reta final.
Outro capixaba, Fabiano Contarato (REDE) também depende do que seu partido decidir porque a eleição do novo presidente envolve muitos interesses, além dos demais cargos da Mesa Diretora e presidências de comissões.